quarta-feira, 31 de março de 2010

Tiras da Semana

Para compensar a não publicação da tira da semana passada, hoje os quadrinhos são em dose dupla!

Mafalda e Manolito sempre se superando!

Créditos das tiras: Clube da Mafalda

sábado, 20 de março de 2010

Por onde anda? – Anna Chlumsky



Você se lembra do filme “Meu Primeiro Amor” que durante muito tempo foi (e ainda é) figurinha fácil na Sessão da Tarde da Rede Globo? E do pequeno e marcante casal de crianças que deixava o longa ainda mais divertido, emocionante e romântico? Estou falando é claro, dos atores Anna Chlumsky e Macaulay Culkin que na época da produção da Columbia Pictures eram apenas crianças em meio ao gigantesco e imprevisível mundo do show business. Pois bem. Macaulay Culkin, como todos nós sabemos, infelizmente não teve um futuro tão brilhante e sensacional como muitos julgavam que ela teria na época dos sucessos de bilheteria “Esqueceram de Mim" (Home Alone, de 1990), “Esqueceram de Mim 2 – Perdido em Nova York” (Home Alone 2: Lost in New York, de 1992) e “Acertando as Contas com Papai” (Getting Even With Dad, de 1994). O jovem ator acabou se envolvendo em escândalos e problemas com drogas e álcool, participando de algumas poucas produções bastante criticadas pelos meios especializados em cinema. E Anna Chlumsky? O que terá acontecido com a encantadora atriz que interpretava a pequena namorada de Thomas J. Sennett, personagem de Macaulay Culkin no conhecido filme “Meu Primeiro Amor”? Isso é o que vamos descobrir agora nesta nova edição da seção “Por onde anda?”.


Anna Chlumsky nasceu no dia 3 de dezembro de 1980, na cidade de Chicago, Illinois. Filha de Nancy e Frank Chlumsky, Anna teve seu primeiro contato com o show business ao fazer alguns trabalhos como modelo (especialmente campanhas publicitárias e sessões fotográficas) quando possuía tenra idade, sendo que sua primeira experiência em frente às câmeras foi aos dez meses de idade em um comercial. O pontapé inicial de suas participações em produções cinematográficas foi no filme “Quem vê cara, não vê coração” (Uncle Buck) em 1989, no qual ela aparecia somente como figurante em uma sala de aula de crianças. Foi ao atuar no longa “Meu Primeiro Amor” (My Girl) em 1991, que Anna ganhou destaque na mídia e foi reconhecida como uma promessa de atriz talentosa e competente no mundo cinematográfico. Sua personagem, Vada Sultenfuss, era uma garota de apenas 11 anos que sempre conviveu com a morte em sua rotina: sua mãe morrera e seu pai Harry Sultenfuss (Dan Aykroyd) é um agente funerário que não lhe dá a atenção que merece. Apaixonada por seu professor de inglês Jake Bixler, vivido pelo ator Griffin Dune, Vada tenta de diferentes formas chamar a sua atenção, sendo que uma de suas estratégias é participar de uma classe de poesia durante o verão só para impressioná-lo. Ao mesmo tempo, a menina mantém uma amizade verdadeira com um garoto impopular e alérgico a tudo, chamado Thomas J. Sennett (Macaulay Culkin). Em certo momento, seu pai contrata uma maquiadora para funerais de nome Shelly DeVoto (Jamie Lee Curtis) e acaba se apaixonando por ela. Horrorizada e revoltada com a situação, Vada passa a tentar separá-los a qualquer custo. Este é o enredo em torno do qual gira o primeiro filme, pois a produção fez tanto sucesso entre o público que o estúdio Columbia Pictures criou uma continuação para a história, “Meu Primeiro Amor – Parte 2”, em 1994. Por sua atuação no primeiro filme, a então pequena atriz foi indicada às categorias de “Revelação do Ano” de 1991 e “Melhor Dupla” (com Macaulay) no MTV Movie Awards. Ela não levou os troféus para casa, mas ganhou por “Melhor Beijo” na mesma premiação.
Algum tempo depois, Anna fez testes para atuar em “Beethoven”, “Lassie” e “Jurassic Park”, mas infelizmente não conseguiu os papéis que ansiava.
No ano de 1995, ela protagonizou o filme “Caçadoras de Aventuras” (Gold Diggers: The Secretof Bear Mountain) ao dar vida a personagem Jody Salerno ao lado da atriz Christina Ricci. Aliás, um dos melhores filmes de toda sua carreira. Seria seu último trabalho de maior destaque e repercussão no cinema. A partir dali, a jovem atriz não conseguiria mais papéis em produções que chamassem a atenção do público e da crítica, sendo que em 1997, ela participou somente dos filmes para TV “A Child’s Wish” e “Miracle in the Woods”, interpretando as personagens Missy Chandler e Gina/Field Pea respectivamente. Além disso, atuou no ano de 1998 das séries “Cupid” (interpretando a personagem Jill, no episódio “Meat Market”) e “Early Edition” (com a personagem Megan Clark, no episódio “Teen Angels”). Naquele momento, Anna iniciava uma longa pausa em sua carreira, que duraria cerca de sete anos.
As dificuldades para obter papéis em sua adolescência transformaram sua vida num verdadeiro e grande problema. As pressões para tentar se manter sempre sob os holofotes da fama e a falta de oportunidades fizeram-na desistir da carreira de atriz em Hollywood.

“O show business realmente me torturou” – revelou a atriz recentemente numa entrevista à rede televisiva CNN. “Crianças ingressam no show business porque são graciosas, transparentes e brilhantes. Mas há sempre a sensação de se trabalhar para conquistar a aprovação dos adultos. Uma criança quer fazê-los felizes”, completa a jovem que durante anos teve como empresária e preparadora a própria mãe, o que acabava gerando ainda mais pressões e preocupações.


Desta forma, ela passou a ser focar quase que completamente nos seus estudos e tentava esquivar-se ao máximo das lembranças da carreira artística. Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Chicago. Trabalhou ainda como revisora do guia de restaurantes Zagat, em Nova York e no Museu de Chicago (quando inclinou-se a exercer a profissão de paleontóloga). Neste período, o máximo que Anna possuía de contato com a vida artística era através de participações em peças teatrais da faculdade.

“Não queria destruir o que restava de minha auto-estima. Então, durante meu segundo ano na faculdade larguei a carreira de atriz e quis descobrir o que é essa coisa chamada vida. Passei a trabalhar em um escritório sem janelas e fazia ligações para proprietários de restaurantes listados no guia, aplicando um questionário de 15 minutos. Ligava no restaurante e dizia: ‘Oi, aqui quem fala é Anna Chlumsky do Zagat e vocês estão no guia deste ano. Parabéns!”.

Até que um dia, ela encontrou-se por acaso com a cantora Roberta Flack, por intermédio de sua manicure que tinha as duas clientes famosas em comum. Através de um encontro casual, Roberta interessou-se em saber o que Anna estava fazendo naquela época e após ser informada de que a jovem estava afastada do meio artístico, a incentivou de maneira intensa a retornar ao mundo da dramaturgia. Como Anna sentia que faltava algo especial em sua vida desde quando ela decidiu abandonar a carreira de atriz, seguiu os conselhos de Roberta Flack e passou a fazer aulas de interpretação no Brooklyn, bairro em que viveu nos últimos setes anos, aparecendo posteriormente em peças teatrais, filmes e seriados, mais de uma década depois de sua estreia no cinema.


“Havia vários sinais lançados sobre mim. Vários anjos que eu estava encontrando, me inspirando a voltar ao show business (...) Fiquei tão envergonhada. Pensei: ‘Meu Deus, é Roberta Flack, e seu pé está na bacia da pedicure. Para minha surpresa ela me reconheceu e perguntou o que eu andava fazendo. Respondi: ‘Abandonei o show business’. Ela me olhou como meu pai costuma fazer e disse: ‘Você tem que continuar’.”

A partir dali, Chlumsky faria participações em várias séries de TV, tais como: Lei & Ordem (Law & Order, da NBC) em 2007, interpretando a personagem Maria Calvin no 12º episódio de nome “Charity Case” da 17ª temporada; “30 Rock” como Liz Lemler no episódio “O Fighting Irish” e “Cupid”, drama da ABC, no qual ela participou de quatro episódios. Fez também participações nos filmes para TV “House Rules” e “12 Homens de Natal”, no ano passado. Aliás, somente no ano de 2009, Anna atuou em seis produções diferentes, entre séries de TV e filmes, com destaque para o longas “In the Loop” e “The Good Guy”. O primeiro trata-se de uma sátira política da BBC Films filmada em Londres e que conta no elenco com James Gandolfini (de “Família Soprano”). Sua personagem chama-se Lisa, uma integrante do Departamento de Estado Adjunto no filme dirigido por Armando Iannucci. Já o segundo, uma comédia romântica, alcançou maior repercussão e expressão especialmente por contar com a famosa atriz Alexis Bledel, da série “Gilmore Girls”.
Há pouquíssimo tempo atrás, Anna que atualmente está com 29 anos e vive em Nova York, apareceu em mais um episódio da série da NBC, Lei & Ordem (Law & Order/ 20ª temporada). O episódio de número 16 foi ao ar no dia 15 deste mês.
Assim, Anna Chlumsky retornou tão talentosa e competente quanto antes e encontra-se atualmente muito feliz tanto na carreira artística quanto na vida pessoal e amorosa, pois está casada desde março de 2008 com um reservista do Exército chamado Shuan So que conheceu na Universidade de Chicago.

“É como voltar a respirar. Mesmo nos piores dias sei que estou mais feliz do que jamais estaria fazendo qualquer outra coisa” – conclui a atriz.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Mais notícias do mundo dos quadrinhos...



Vem aí minissérie sobre a origem do herói Flash

Após ganhar uma série chamada Flash: Rebirth, que o reintroduziu ao universo DC, o herói dos quadrinhos Flash, em versão Barry Allen, contará a partir do mês de abril com uma nova minissérie que desta vez terá como foco sua origem e seu passado secreto.
Trata-se de Flash: Origin Secret, escrita pelo atual responsável geral pelo personagem, Geoff Johns, que já criou também as histórias de origens secretas do Lanterna Verde e do Superman. O novo projeto foi recentemente anunciado pelo escritor em uma entrevista à revista da San Diego Comic-Con, sendo que não foram revelados muitos detalhes acerca da nova produção, já que a nova geração de leitores ainda precisa ser mais informada sobre os personagens envolvidos.
Parece que a tendência de abordar as origens dos heróis (antes denominada “Ano Um”) retornou mesmo com força total e tem tudo para ficar.
Além disso, a DC tem divulgado semanalmente várias páginas da série mensal de Flash. Confira abaixo uma prévia da primeira edição e alguns traços do desenhista Francis Manapul (clique nas imagens para ampliar):





Homem de Ferro é o destaque do mês de abril na Marvel


Primeiro foi o Wolverine. Depois o Deadpool. Agora é a vez das publicações do Homem de Ferro ganharem uma série de capas alternativas. No mês que vem a série de capas de nome “Iron Man by Design” poderá ser encontrada nas bancas, mais especificamente nas seguintes edições: Vengeance of the Moon Knight #7, com capa alternativa de Adi Granov; Uncanny X-Men #523, com capa alternativa de Mike Perkins; Amazing Spider-Man #628, com capa alternativa de Mike Del Mundo; Daredevil #506, com capa alternativa de Mike Del Mundo; New Mutants #12, com capa alternativa de Gabrielle Del'Otto; e para finalizar, Deadpool Team-Up #894, com capa alternativa do brasileiro Greg Tocchini. Você pode conferir algumas capas logo abaixo.
No que se refere ao filme “Homem de Ferro 2”, a estreia nos Estados Unidos acontecerá somente no mês de maio, enquanto que em diversos países da América Latina e da Europa será na última semana de abril.


Wolverine e sua edição 900


O que começou como uma espécie de brincadeira com Deadpool, parece agora tomar contornos mais sérios. Em breve, o herói Wolverine ganhará uma edição de número 900, que contará com histórias de diversos criadores.
Recentemente, a Marvel divulgou uma descrição da edição especial. Confira:

"X-Men. Vingador. Soldado. E estamos só começando. Neste especial gigante, o superstar David Finch lidera uma divisão de talentosos quadrinistas em uma salva de 21 tiros em honra ao matador canadense. Ninjas, brigas de bar, morlocks e piratas (sim, piratas!): esta edição põe o mais fantástico dos mutantes à prova. E como se cinco novas aventuras sniktásticas não fossem o bastante, ainda inclui uma seção de reprises de grandes momentos de Logan!"

Com mais de 100 páginas, a edição será lançada em maio. Entre os criadores que marcarão presença com seus trabalhos na edição especial estão C.B. Cebulski, Jake Bilbao, Dean Motter, Matt Yocum, Marc Bernardin, Todd DeZago, Greg Scott, Pow Rodrix e Jason Craig, além do citado na descrição David Finch que além de escrever também desenhará histórias.

Cine Gibi 4 em quadrinhos


Ainda neste mês de março, os leitores e colecionadores de revistas da Turma da Mônica terão mais uma edição especial para adquirir. Cine Gibi 4 – Meninos e Meninas trará as sete histórias em quadrinhos que originaram os episódios compreendidos no filme lançado diretamente em DVD no final de 2009.
Com formato 20,2 x 26,6, 112 páginas e custando R$ 9,90, o gibi especial ainda trará de brinde um pôster do filme.

Fontes: Omelete e Universo HQ

quinta-feira, 18 de março de 2010

Tira da Semana


Mais uma do Níquel Náusea para levantar o astral!

É uma das tiras mais engraçadas que já vi até hoje. Demais!

Créditos da Tira: Níquel Náusea Uol

quarta-feira, 17 de março de 2010

Panini lançará a elogiada série em quadrinhos “Criminal” no Brasil


Para quem aprecia e coleciona revistas em quadrinhos de qualidade e excelência está é uma notícia excepcional. Segundo informações divulgadas através do twitter da Comic Book Shop, a editora Panini Comics lançará em breve no Brasil a consagrada série “Criminal”, de autoria e roteiro de Ed Brubaker com arte de Sean Philips, considerada uma das revistas de HQs mais importantes da década.
A história central da trama compreende um batedor de carteiras chamado Leo Peterson, que teria tudo para ser um bandido comum, se não fossem duas características singulares e inerentes a ele: sua covardia extrema e seus planos considerados infalíveis e impecáveis para assaltos bem-sucedidos. Tais atributos acabam colocando-o na mira de uma temida dupla, o assaltante Seymour e seu cúmplice, o policial Jeff. Ambos pretendem criar e colocar em prática um crime bastante perigoso que tem grandes chances de dar errado: o roubo de diamantes de um carro blindado da polícia a caminho de um tribunal.
Inteligente, fascinante, escrita e desenhada de forma invejável e ganhadora de variados e importantes prêmios do universo dos quadrinhos, tais como o disputado Eisner de 2007 (Melhor Série e Melhor Escritor) e Harvey (Melhor Escritor), “Criminal” é uma das séries em HQs mais cultuadas da atualidade, exatamente por focar num tema central diferente e ao mesmo tempo muito atrativo aos olhos dos amantes dos quadrinhos contemporâneos.
De propriedade total de seus autores (o que nem sempre é realidade no mundo das HQs) e publicada pela Marvel (no selo Icon), uma das maiores editoras dos Estados Unidos, “Criminal” tem conseguido a façanha de provocar notável aumento no número de seus leitores a cada mês, especialmente devido ao reconhecimento e críticas favoráveis que tem alcançado. Célebre também por conseguir mesclar de forma incrível as influências do cinema e da literatura com as qualidades dos quadrinhos, “Criminal” é apontada como a série que difundiu ainda mais o ressurgimento do gênero policial, fazendo isso de maneira mais que competente.
O primeiro volume lançado no Brasil terá capa dura e conterá o arco Coward, com as edições de 1 a 5.
Concluindo: se você é um amante ardoroso de revistas em quadrinhos e quer somar edições de uma série super consagrada e elogiada à sua coleção comece a juntar dinheiro e fique na expectativa, pois você não pode deixar passar esse grande lançamento editorial no Brasil.

Fontes: Universo HQ e Planeta Gibi

terça-feira, 16 de março de 2010

Destaques do Cinema - Natalie Portman (2ª Parte)



E a segunda e última parte da edição de "Destaques do Cinema" dedicada à Natalie Portman já está no ar! Confira a filmografia, curiosidades e mais imagens desta excelente e talentosa atriz.


Filmografia:

2009 - Entre Irmãos (Brothers);
2009 - Nova York, Eu Te Amo (New York, I Love You);
2008 - A Outra (The Other Boleyn Girl);
2007 - Hotel Chevalier (Hotel Chevalier);
2007 - A Loja Mágica de Brinquedos (Mr. Magorium's Wonder Emporium);
2007 - Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights);
2007 - Viagem a Darjeeling (The Darjeeling Limited);
2007 - Hotel Chevalier (curta-metragem);
2006 - Paris, Te Amo (Paris, Je T'Aime);
2006 - Sombras de Goya (Goya's Ghosts);
2006 - V de Vingança (V for Vendetta);
2005 - Free Zone (Free Zone);
2005 - Star Wars: Episódio 3 - A Vingança dos Sith (Star Wars: Episode 3 - Revenge of the Sith);
2005 - Domino One;
2004 - Closer - Perto Demais (Closer);
2004 - Hora de Voltar (Garden State);
2004 - True;
2003 - Cold Mountain (Cold Mountain);
2002 - Star Wars: Episódio 2 - Ataque dos Clones (Star Wars: Episode II - Attack of the Clones);
2001 - Zoolander (Zoolander);
2000 - Onde Mora o Coração (Where the heart is);
1999 - Star Wars: Episódio 1 - A Ameaça-Fantasma (Star Wars - Episode 1: The Phantom Menace);
1999 - Em qualquer outro lugar (Anywhere But Here);
1996 - Marte Ataca! (Mars Attacks!);
1996 - Todos Dizem Eu Te Amo (Everyone Says I Love You);
1996 - Brincando de seduzir (Beautiful Girls);
1995 - Fogo Contra Fogo (Heat);
1995 - Developing;
1994 - O Profissional (Léon)



Curiosidades:

  • Os atores favoritos de Natalie Portman são Ben Kingsley, John Turturro e Patrick Swayze. Já na sua lista de atrizes preferidas estão Jennifer Grey, Julia Roberts e Susan Sarandon;
  • As séries de TV que ela não deixava de acompanhar e que são suas favoritas até hoje são “Friends” e “Dawson’s Creek". Já os filmes que ela considera inesquecíveis são “Dirty Dancing” e “A Lista de Schindler”;
  • Desde os quatro anos de idade, Natalie pratica balé. Ser dançarina da Broadway era um dos seus sonhos de criança;
  • Ela é colecionadora compulsiva de pequenas bolsas e carteiras. Não pode se deparar com uma de estilo diferente que já adquire e soma à sua coleção. Além disso, faz parte do clube das fanáticas por chocolate;
  • Em suas horas vagas, Natalie gosta de dançar (especialmente balé, jazz e sapateado), escrever, ler, patinar no gelo e desfilar;
  • Quando se recorda dos tempos de escola e da habitual competição entre adolescentes especialmente no colegial, Portman tem uma conclusão interessante: “Acho a escola muito mais difícil do que a vida real. As pessoas tornam-se muito mais tolerantes quando adultas”;
  • A atriz é vegetariana desde os oito anos de idade. Convicta da sua escolha de modalidade alimentar, ela conta que tudo começou quando foi a um congresso juntamente com seu pai. Lá, um frango foi utilizado como cobaia e isso a traumatizou. Até os dias de hoje, ela não consome nenhum tipo de carne, porém, não dispensa ovos e leite desnatado em sua rotina alimentar. Além disso, ela não resiste a uma boa pizza, chocolate e sorvete;
  • Natalie Portman sempre foi apontada como uma integrante da geração saúde quando iniciou sua carreira de atriz. Segundo a própria atriz, ela nunca fumou e não bebe nenhum tipo de bebida alcoólica. Além disso, ela garante que nunca experimentou nenhum tipo de droga. Na realidade, a história não é bem assim: Natalie já foi flagrada algumas vezes com um cigarro na mão;
  • Quando questionada acerca do assunto homossexualismo, a atriz sempre responde de forma tranqüila: “Nunca namorei uma mulher ou fiz qualquer coisa nesse sentido. Mas acredito que as pessoas apaixonam-se umas pelas outras e, por isso, não há motivo para se fechar em apenas 50% da população”;
  • No contexto dos romances com famosos, Natalie já namorou Lukas Haas, com quem contracenou em “Marte Ataca!” (Mars Attacks, de 1996). Além disso, ela também já teve um romance de aproximadamente um ano com o ator mexicano Gael García Bernal;
  • Claire Danes quase perdeu para Natalie seu papel de Julieta na versão moderna do clássico de Shakespeare, dirigida por Baz Luhrmann. Na verdade, Portman iria interpretar a personagem, caso não tivesse desistido devido às cenas que teria que fazer com Leonardo DiCaprio e pela diferença de idade entre os dois;
  • Até hoje, a única vez que Natalie aceitou aparecer nua num filme, foi num curta-metragem de nome “Hotel Chevalier”, dirigido por Wes Anderson. O arrependimento surgiu logo depois e ela argumenta que jamais tirará a roupa novamente em um filme;
  • Entre suas indicações a prêmios conhecidos não citadas anteriormente estão uma nomeação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante por “Em Qualquer Outro Lugar” (Anywhere But Here, de 1999) e uma ao BAFTA de Melhor Atriz Coadjuvante por “Closer – Perto Demais” (Closer, de 2004);
  • Os melhores amigos de Natalie são ninguém mais, ninguém menos que seus próprios pais, Avner e Shelley. Sua idéia em torno disso é muito bacana: “A melhor parte de ser amiga de seus pais é que, não importa o que você faça, eles vão sempre te amar”;
  • Durante determinado tempo, surgiram rumores de que haveria um affair entre Natalie e o cantor Moby. O motivo para o aparecimento dos boatos foi um episódio em que a atriz foi impedida de entrar em um show do cantor, por ainda não possuir idade suficiente para participar do evento. Moby ficou tão chateado e irritado com a situação que ameaçou não subir ao palco, caso a atriz não fosse liberada para entrar;
  • Em 2008, Natalie recusou um convite do diretor John Patrick Shanley para interpretar o papel de uma freira com sérios conflitos emocionais no longa “Dúvida” (Double), que contava no elenco com Meryl Streep e Philip Seymour Hoffman, por não conseguir compreender o fato dos padres e freiras não terem permissão para fazer sexo. A atriz não concorda de forma alguma com a regra da Igreja Católica e decidiu recusar o convite para interpretar o papel da Irmã James, que depois acabou sendo repassado à atriz Amy Adams.
As várias faces de Natalie Portman (clique nas imagens para ampliar):



segunda-feira, 15 de março de 2010

Destaques do Cinema – Natalie Portman (1ª Parte)



E a sexta edição da seção “Destaques do Cinema”, que sempre evidencia atores e atrizes internacionais talentosos e bem conhecidos, é dedicada à atriz Natalie Portman, que já atuou em filmes como “Closer – Perto Demais”, “V de Vingança” e “A Outra”.


Natalie Portman (nome artístico de Natalie Hershlag) nasceu em Jerusalém, Israel, em 09 de junho de 1981, sendo que mudou-se juntamente com sua família para os Estados Unidos da América quando possuía apenas quatro anos de vida. Em um primeiro momento a família de Natalie estabeleceu-se em Washington, sendo que pouco tempo depois se transferiram para Connecticut, Maryland e Long Island, onde vivem até hoje. Exatamente por ter vivido certa etapa de sua vida em Israel, ela aprendeu suas primeiras palavras em hebraico e posteriormente adotou o inglês como sua língua primordial, possuindo atualmente fluência também em alemão, francês, japonês e um pouco de espanhol. Ou seja, Natalie é aquele tipo de pessoa que podemos chamar de uma verdadeira e aplicada poliglota.
Filha única do médico israelita Avner Hershlag e da dona-de-casa (que atualmente trabalha com sua agente) Shelley Stevens, Natalie sempre foi considerada uma estudante de comportamento exemplar e altamente interessada e aplicada em seus compromissos escolares na Syosset High School, onde estudou até 1999. Desde cedo ela se sentiu atraída pelas artes em geral, especialmente o teatro e a dança. Atração esta despertada pela trupe “The World Patrol Kids”, à qual ela prestigiava bastante durante a infância. Além disso, no decorrer de três verões passados no conhecido acampamento para adolescentes “Stagedoor Manor Performing Arts Camp”, Natalie teve seu lado artístico muito incentivado pelas disputadas atividades e oficinas do lugar. Quando contava apenas dez anos de idade foi convidada por um profissional da marca Revlon para ingressar na carreira de modelo, objetivo ansiado por muitas jovens da sua idade. A resposta foi negativa, pois a pequena garota sonhava na verdade em seguir a carreira de atriz, o que acabou tornando-se realidade quando um agente fixou os olhos nela um ano após numa pizzaria e proporcionou-lhe um papel numa peça teatral de nome “Ruthless” poucos meses depois.


Natalie Portman e Jean Reno no longa "O Profissional" (Léon), de 1994

Aos doze anos, Portman dava o pontapé inicial em sua carreira de atriz de cinema, ao atuar no filme dirigido por Luc Besson, “O Profissional” (Léon) que lhe proporcionou a oportunidade de participar de diversas produções posteriores, devido ao sucesso alcançado pelo mesmo. Foi durante as filmagens deste longa, que Natalie recebeu um conselho que ela tem seguido à risca desde o início de sua carreira: não fazer TV. A dica veio de um dos seus colegas de elenco, o veterano Danny Aiello, que aparentemente convenceu a jovem atriz de maneira contundente, visto que ela sempre aparece na TV como entrevistada, nunca como personagem de alguma série ou outro tipo de produção. O mais próximo que ela chegou dos trabalhos na TV até hoje foi em uma rápida e simples dublagem num dos episódios do desenho animado da Disney, “Hércules”, talvez apenas por curiosidade ou satisfação pessoal. Parece que Natalie e Danny Aiello concordam com aquela máxima conhecida no universo dos atores e atrizes estadunidenses: quem procura trabalhos na TV, é porque não está mais encontrando nenhum no cinema. Natalie, porém, não deixava os estudos em segundo plano e constantemente procurava conciliar sua iniciante carreira de atriz e seus compromissos estudantis. A partir desta etapa de sua vida ela passaria a ter oportunidades únicas e privilegiadas de trabalhar ao lado de consagrados diretores e profissionais em produções de destaque do mundo cinematográfico. “Fogo contra Fogo” (Heat), de Michael Mann, “Brincando de Seduzir” (Beautiful Girls), “Marte Ataca!” (Mars Attacks!) de Tim Burton, “Todos Dizem Eu Te Amo” (Everyone Says I Love You), de Woody Allen e “Em Qualquer Outro Lugar” (Anywhere But Here) foram algumas das produções que contaram com atuações competentes de Natalie nesta sua nova fase profissional.
Já no plano de sua vida pessoal, ela concluía o Ensino Médio com notas e desempenho excelentes, sendo posteriormente facilmente indicada para o curso de Psicologia na conceituada Universidade de Harvard, no qual é formada desde 2003, além de ter freqüentado também a Universidade Hebraica de Jerusalém (nesta última ela graduou-se no ano de 2004).


Natalie Portman como a Rainha Padmé Amidala na saga "Star Wars"

Foi com o marcante papel de Rainha Padmé Amidala que ela finalmente teve seu trabalho reconhecido de forma mais contundente, sendo que sua participação estendeu-se por toda a trilogia dirigida por George Lucas: “Star Wars Episódio I: Ameaça Fantasma”, em 1999, “Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones”, em 2002 e em “Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith”, em 2005. Apesar de não ser muito fã da saga e nunca ter assistido as outras produções a ela relacionadas, Natalie enxergou na possível participação na trilogia a tão aguardada e almejada oportunidade de fincar bases sólidas de forma definitiva na sua carreira e não deixou escapar tal chance. Uma curiosidade interessante é que ela teve que faltar à concorrida première de “Star Wars Episódio I: Ameaça Fantasma” devido a seus estudos que nunca eram deixados em segundo plano.


Natalie Portman em dois trabalhos bem distintos no cinema: em
"Closer - Perto Demais" (Closer, de 2004) e "Cold Mountain" (2003)

Todavia, antes de atuar no último filme da mais que bem-sucedida franquia, Portman interpretou a personagem de uma stripper de nome Alice, no longa “Closer – Perto Demais (Closer). Interpretação esta que lhe rendeu um Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e uma indicação ao Oscar na mesma categoria em 2005. Antes disso, no ano de 2003, ela fez uma pequena, porém excelente e impecável participação no filme dirigido por Anthony Minghella, Cold Mountain, no qual atuou ao lado de Jude Law, sendo que a maior parte do elenco era formada por atores e atrizes consagrados e competentíssimos, tais como Nicole Kidman e Renée Zellweger. Uma mãe de uma criança enferma, totalmente desolada e desesperançosa em meio à tenebrosa e imprevisível Guerra de Secessão nos Estados Unidos é o papel de Natalie neste longa inesquecível e inigualável, um dos últimos do premiado diretor Anthony Minghella.
Em “V de Vingança” (V for Vendetta), produção de 2006, a atriz teve que raspar sua cabeça e aprender a falar com o sotaque carregado do inglês britânico para dar vida à personagem Evey da adaptação do graphic novel de Alan Moore e posteriormente deu vida a personagens em longas como “Paris, Te Amo” (Paris, je t'aime), “As Sombras de Goya” (Goya’s Ghosts), “A Loja Mágica de Brinquedos” (Mr. Magorium’s Wonder Emporium), com Dustin Hoffman, “Viagem a Darjeeling” (The Darjeeling Limited) e “Um Beijo Roubado” (My Blueberry Nights).
Em 2008, Portman conseguiu um papel de destaque e excelência à altura da sua capacidade profissional e artística. No filme "A Outra" (The Other Boleyn Girl) ela encarnou Ana Bolena, a segunda das seis esposas do controverso e insaciável Rei Henrique VIII e mãe da Rainha Elizabeth I. Trata-se com certeza de uma personagem que muitas atrizes teriam bastante anseio e honra de interpretar, devido a seu caráter peculiar e sua importância no curso da história de um país que já foi o mais poderoso e respeitado do mundo, a Inglaterra.
Na minha opinião, trata-se verdadeiramente da melhor atuação de toda a sua carreira, sendo que sua interpretação impecável e admirável soma ainda mais qualidade e excelência ao longa que já é repleto de temas atrativos e intrigantes, como romances, traições, busca pelo poder, ambição desenfreada, reviravoltas e polêmicas, além de possuir um elenco recheado de talentosos profissionais, como Kristin Scott Thomas, Scarlett Johansson, Jim Sturgess e Eric Bana, dirigidos por Justin Chadwick. A atuação de Natalie é virtuosa do início ao fim, mas pode-se destacar especificamente o momento da trama em que sua personagem Ana Bolena é decapitada em praça pública, após ser acusada de adultério e incesto no ano de 1536.
Também em 2008, Natalie estreou na carreira de diretora de longas cinematográficos, nos quais ela também atua além de dirigir. Sua primeira experiência nesse atrativo ramo foi em “A Tale of Love and Darkness”, adaptação do best-seller do escritor, jornalista, professor de Literatura e seu conterrâneo, o israelense Amos Oz, que é fundador do movimento “Paz Agora” em seu país de origem. “Eve” e “Nova York Eu Te Amo” foram outras duas produções desta nova faceta profissional da atriz que, aliás, tende a ser bastante promissora e interessante. Em breve, ela deverá aparecer em vários filmes norte-americanos, tais como "Love & Other Impossible Pursuits", "Hesher", "Your Highness", "Black Swan", “Thor” e “Pride and Prejudice and Zombies (Orgulho e Preconceito e Zumbis).


Natalie Portman no excelente longa "A Outra" (The Other Boleyn Girl),
de 2008

E então gostou da primeira parte desta edição de "Destaques do Cinema"? Então não perca amanhã a segunda parte com filmografia, curiosidades e mais imagens de Natalie Portman! Até lá!