Há cerca de 40 anos, no dia 26 de junho de 1969, o primeiro número do jornal alternativo "O Pasquim" passava a circular no Brasil.
"O Pasquim" foi um semanário nacional editado de 1969 a 1991, reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar. De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princípio parecia exagerada, o semanário (que sempre se definia como um hebdomadário) atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 70, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro.
A princípio "O Pasquim" era uma publicação comportamental (falava sobre sexo, drogas, feminismo e divórcio, entre outros), porém, foi se tornando mais politizado a medida que aumentava a repressão da ditadura (1964-1985), principalmente após a promulgação do repressivo ato AI-5. "O Pasquim" passou então a ser porta-voz da indignação social brasileira e além disso passou a servir também como base de apoio para uma nova geração de quadrinistas que começava a surgir naquela época.
Abaixo, você confere o traço de Henfil (1944-1988), um dos quadrinistas de "O Pasquim".
Fonte: Wikipédia e Blog dos quadrinhos
2 comentários:
O Pasquim fez história! Virou metonímia! Fez o jornalismo que o Brasil precisava (e ainda precisa)
Abraço!
Hehe, Pasquim fazndo hitória... Bons tempos aquele.
Abraços
Brunno
Postar um comentário