E a sexta edição da seção “Destaques do Cinema”, que sempre evidencia atores e atrizes internacionais talentosos e bem conhecidos, é dedicada à atriz Natalie Portman, que já atuou em filmes como “Closer – Perto Demais”, “V de Vingança” e “A Outra”.
Natalie Portman (nome artístico de Natalie Hershlag) nasceu em Jerusalém, Israel, em 09 de junho de 1981, sendo que mudou-se juntamente com sua família para os Estados Unidos da América quando possuía apenas quatro anos de vida. Em um primeiro momento a família de Natalie estabeleceu-se em Washington, sendo que pouco tempo depois se transferiram para Connecticut, Maryland e Long Island, onde vivem até hoje. Exatamente por ter vivido certa etapa de sua vida em Israel, ela aprendeu suas primeiras palavras em hebraico e posteriormente adotou o inglês como sua língua primordial, possuindo atualmente fluência também em alemão, francês, japonês e um pouco de espanhol. Ou seja, Natalie é aquele tipo de pessoa que podemos chamar de uma verdadeira e aplicada poliglota.
Filha única do médico israelita Avner Hershlag e da dona-de-casa (que atualmente trabalha com sua agente) Shelley Stevens, Natalie sempre foi considerada uma estudante de comportamento exemplar e altamente interessada e aplicada em seus compromissos escolares na Syosset High School, onde estudou até 1999. Desde cedo ela se sentiu atraída pelas artes em geral, especialmente o teatro e a dança. Atração esta despertada pela trupe “The World Patrol Kids”, à qual ela prestigiava bastante durante a infância. Além disso, no decorrer de três verões passados no conhecido acampamento para adolescentes “Stagedoor Manor Performing Arts Camp”, Natalie teve seu lado artístico muito incentivado pelas disputadas atividades e oficinas do lugar. Quando contava apenas dez anos de idade foi convidada por um profissional da marca Revlon para ingressar na carreira de modelo, objetivo ansiado por muitas jovens da sua idade. A resposta foi negativa, pois a pequena garota sonhava na verdade em seguir a carreira de atriz, o que acabou tornando-se realidade quando um agente fixou os olhos nela um ano após numa pizzaria e proporcionou-lhe um papel numa peça teatral de nome “Ruthless” poucos meses depois.
Filha única do médico israelita Avner Hershlag e da dona-de-casa (que atualmente trabalha com sua agente) Shelley Stevens, Natalie sempre foi considerada uma estudante de comportamento exemplar e altamente interessada e aplicada em seus compromissos escolares na Syosset High School, onde estudou até 1999. Desde cedo ela se sentiu atraída pelas artes em geral, especialmente o teatro e a dança. Atração esta despertada pela trupe “The World Patrol Kids”, à qual ela prestigiava bastante durante a infância. Além disso, no decorrer de três verões passados no conhecido acampamento para adolescentes “Stagedoor Manor Performing Arts Camp”, Natalie teve seu lado artístico muito incentivado pelas disputadas atividades e oficinas do lugar. Quando contava apenas dez anos de idade foi convidada por um profissional da marca Revlon para ingressar na carreira de modelo, objetivo ansiado por muitas jovens da sua idade. A resposta foi negativa, pois a pequena garota sonhava na verdade em seguir a carreira de atriz, o que acabou tornando-se realidade quando um agente fixou os olhos nela um ano após numa pizzaria e proporcionou-lhe um papel numa peça teatral de nome “Ruthless” poucos meses depois.
Natalie Portman e Jean Reno no longa "O Profissional" (Léon), de 1994
Aos doze anos, Portman dava o pontapé inicial em sua carreira de atriz de cinema, ao atuar no filme dirigido por Luc Besson, “O Profissional” (Léon) que lhe proporcionou a oportunidade de participar de diversas produções posteriores, devido ao sucesso alcançado pelo mesmo. Foi durante as filmagens deste longa, que Natalie recebeu um conselho que ela tem seguido à risca desde o início de sua carreira: não fazer TV. A dica veio de um dos seus colegas de elenco, o veterano Danny Aiello, que aparentemente convenceu a jovem atriz de maneira contundente, visto que ela sempre aparece na TV como entrevistada, nunca como personagem de alguma série ou outro tipo de produção. O mais próximo que ela chegou dos trabalhos na TV até hoje foi em uma rápida e simples dublagem num dos episódios do desenho animado da Disney, “Hércules”, talvez apenas por curiosidade ou satisfação pessoal. Parece que Natalie e Danny Aiello concordam com aquela máxima conhecida no universo dos atores e atrizes estadunidenses: quem procura trabalhos na TV, é porque não está mais encontrando nenhum no cinema. Natalie, porém, não deixava os estudos em segundo plano e constantemente procurava conciliar sua iniciante carreira de atriz e seus compromissos estudantis. A partir desta etapa de sua vida ela passaria a ter oportunidades únicas e privilegiadas de trabalhar ao lado de consagrados diretores e profissionais em produções de destaque do mundo cinematográfico. “Fogo contra Fogo” (Heat), de Michael Mann, “Brincando de Seduzir” (Beautiful Girls), “Marte Ataca!” (Mars Attacks!) de Tim Burton, “Todos Dizem Eu Te Amo” (Everyone Says I Love You), de Woody Allen e “Em Qualquer Outro Lugar” (Anywhere But Here) foram algumas das produções que contaram com atuações competentes de Natalie nesta sua nova fase profissional.
Já no plano de sua vida pessoal, ela concluía o Ensino Médio com notas e desempenho excelentes, sendo posteriormente facilmente indicada para o curso de Psicologia na conceituada Universidade de Harvard, no qual é formada desde 2003, além de ter freqüentado também a Universidade Hebraica de Jerusalém (nesta última ela graduou-se no ano de 2004).
Já no plano de sua vida pessoal, ela concluía o Ensino Médio com notas e desempenho excelentes, sendo posteriormente facilmente indicada para o curso de Psicologia na conceituada Universidade de Harvard, no qual é formada desde 2003, além de ter freqüentado também a Universidade Hebraica de Jerusalém (nesta última ela graduou-se no ano de 2004).
Natalie Portman como a Rainha Padmé Amidala na saga "Star Wars"
Foi com o marcante papel de Rainha Padmé Amidala que ela finalmente teve seu trabalho reconhecido de forma mais contundente, sendo que sua participação estendeu-se por toda a trilogia dirigida por George Lucas: “Star Wars Episódio I: Ameaça Fantasma”, em 1999, “Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones”, em 2002 e em “Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith”, em 2005. Apesar de não ser muito fã da saga e nunca ter assistido as outras produções a ela relacionadas, Natalie enxergou na possível participação na trilogia a tão aguardada e almejada oportunidade de fincar bases sólidas de forma definitiva na sua carreira e não deixou escapar tal chance. Uma curiosidade interessante é que ela teve que faltar à concorrida première de “Star Wars Episódio I: Ameaça Fantasma” devido a seus estudos que nunca eram deixados em segundo plano.
Natalie Portman em dois trabalhos bem distintos no cinema: em
"Closer - Perto Demais" (Closer, de 2004) e "Cold Mountain" (2003)
"Closer - Perto Demais" (Closer, de 2004) e "Cold Mountain" (2003)
Todavia, antes de atuar no último filme da mais que bem-sucedida franquia, Portman interpretou a personagem de uma stripper de nome Alice, no longa “Closer – Perto Demais (Closer). Interpretação esta que lhe rendeu um Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e uma indicação ao Oscar na mesma categoria em 2005. Antes disso, no ano de 2003, ela fez uma pequena, porém excelente e impecável participação no filme dirigido por Anthony Minghella, Cold Mountain, no qual atuou ao lado de Jude Law, sendo que a maior parte do elenco era formada por atores e atrizes consagrados e competentíssimos, tais como Nicole Kidman e Renée Zellweger. Uma mãe de uma criança enferma, totalmente desolada e desesperançosa em meio à tenebrosa e imprevisível Guerra de Secessão nos Estados Unidos é o papel de Natalie neste longa inesquecível e inigualável, um dos últimos do premiado diretor Anthony Minghella.
Em “V de Vingança” (V for Vendetta), produção de 2006, a atriz teve que raspar sua cabeça e aprender a falar com o sotaque carregado do inglês britânico para dar vida à personagem Evey da adaptação do graphic novel de Alan Moore e posteriormente deu vida a personagens em longas como “Paris, Te Amo” (Paris, je t'aime), “As Sombras de Goya” (Goya’s Ghosts), “A Loja Mágica de Brinquedos” (Mr. Magorium’s Wonder Emporium), com Dustin Hoffman, “Viagem a Darjeeling” (The Darjeeling Limited) e “Um Beijo Roubado” (My Blueberry Nights).
Em 2008, Portman conseguiu um papel de destaque e excelência à altura da sua capacidade profissional e artística. No filme "A Outra" (The Other Boleyn Girl) ela encarnou Ana Bolena, a segunda das seis esposas do controverso e insaciável Rei Henrique VIII e mãe da Rainha Elizabeth I. Trata-se com certeza de uma personagem que muitas atrizes teriam bastante anseio e honra de interpretar, devido a seu caráter peculiar e sua importância no curso da história de um país que já foi o mais poderoso e respeitado do mundo, a Inglaterra.
Na minha opinião, trata-se verdadeiramente da melhor atuação de toda a sua carreira, sendo que sua interpretação impecável e admirável soma ainda mais qualidade e excelência ao longa que já é repleto de temas atrativos e intrigantes, como romances, traições, busca pelo poder, ambição desenfreada, reviravoltas e polêmicas, além de possuir um elenco recheado de talentosos profissionais, como Kristin Scott Thomas, Scarlett Johansson, Jim Sturgess e Eric Bana, dirigidos por Justin Chadwick. A atuação de Natalie é virtuosa do início ao fim, mas pode-se destacar especificamente o momento da trama em que sua personagem Ana Bolena é decapitada em praça pública, após ser acusada de adultério e incesto no ano de 1536.
Também em 2008, Natalie estreou na carreira de diretora de longas cinematográficos, nos quais ela também atua além de dirigir. Sua primeira experiência nesse atrativo ramo foi em “A Tale of Love and Darkness”, adaptação do best-seller do escritor, jornalista, professor de Literatura e seu conterrâneo, o israelense Amos Oz, que é fundador do movimento “Paz Agora” em seu país de origem. “Eve” e “Nova York Eu Te Amo” foram outras duas produções desta nova faceta profissional da atriz que, aliás, tende a ser bastante promissora e interessante. Em breve, ela deverá aparecer em vários filmes norte-americanos, tais como "Love & Other Impossible Pursuits", "Hesher", "Your Highness", "Black Swan", “Thor” e “Pride and Prejudice and Zombies (Orgulho e Preconceito e Zumbis).
Em “V de Vingança” (V for Vendetta), produção de 2006, a atriz teve que raspar sua cabeça e aprender a falar com o sotaque carregado do inglês britânico para dar vida à personagem Evey da adaptação do graphic novel de Alan Moore e posteriormente deu vida a personagens em longas como “Paris, Te Amo” (Paris, je t'aime), “As Sombras de Goya” (Goya’s Ghosts), “A Loja Mágica de Brinquedos” (Mr. Magorium’s Wonder Emporium), com Dustin Hoffman, “Viagem a Darjeeling” (The Darjeeling Limited) e “Um Beijo Roubado” (My Blueberry Nights).
Em 2008, Portman conseguiu um papel de destaque e excelência à altura da sua capacidade profissional e artística. No filme "A Outra" (The Other Boleyn Girl) ela encarnou Ana Bolena, a segunda das seis esposas do controverso e insaciável Rei Henrique VIII e mãe da Rainha Elizabeth I. Trata-se com certeza de uma personagem que muitas atrizes teriam bastante anseio e honra de interpretar, devido a seu caráter peculiar e sua importância no curso da história de um país que já foi o mais poderoso e respeitado do mundo, a Inglaterra.
Na minha opinião, trata-se verdadeiramente da melhor atuação de toda a sua carreira, sendo que sua interpretação impecável e admirável soma ainda mais qualidade e excelência ao longa que já é repleto de temas atrativos e intrigantes, como romances, traições, busca pelo poder, ambição desenfreada, reviravoltas e polêmicas, além de possuir um elenco recheado de talentosos profissionais, como Kristin Scott Thomas, Scarlett Johansson, Jim Sturgess e Eric Bana, dirigidos por Justin Chadwick. A atuação de Natalie é virtuosa do início ao fim, mas pode-se destacar especificamente o momento da trama em que sua personagem Ana Bolena é decapitada em praça pública, após ser acusada de adultério e incesto no ano de 1536.
Também em 2008, Natalie estreou na carreira de diretora de longas cinematográficos, nos quais ela também atua além de dirigir. Sua primeira experiência nesse atrativo ramo foi em “A Tale of Love and Darkness”, adaptação do best-seller do escritor, jornalista, professor de Literatura e seu conterrâneo, o israelense Amos Oz, que é fundador do movimento “Paz Agora” em seu país de origem. “Eve” e “Nova York Eu Te Amo” foram outras duas produções desta nova faceta profissional da atriz que, aliás, tende a ser bastante promissora e interessante. Em breve, ela deverá aparecer em vários filmes norte-americanos, tais como "Love & Other Impossible Pursuits", "Hesher", "Your Highness", "Black Swan", “Thor” e “Pride and Prejudice and Zombies (Orgulho e Preconceito e Zumbis).
Natalie Portman no excelente longa "A Outra" (The Other Boleyn Girl),
de 2008
E então gostou da primeira parte desta edição de "Destaques do Cinema"? Então não perca amanhã a segunda parte com filmografia, curiosidades e mais imagens de Natalie Portman! Até lá!
3 comentários:
Natalie é uma excelente atriz merece o reconhecimento.
Ela consegue interpretar personagens fortes sem perder o carisma e a meiguice.
Abraços,
Keli
Cara ficou ótima a matéria!
Natalie é mesmo uma excelente atriz, profissional e com um talento indiscútivel. De todos os filmes, fiquei com muita vontade de assistir "A Outra", um filme que acaba de entrar para a minha listinha ! hehehe
Gosto muito do trabalho dela! Sempre atua de forma impecável.
Até mais!!!
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