Uma das várias personagens dos quadrinhos mundiais que continuam cativando e divertindo gerações é sem dúvidas a adorável menina criada pelo cartunista argentino Quino, Mafalda. Particularmente, nunca fui muito interessado em conhecer mais profundamente o universo dessa garotinha super inteligente e cômica, porém , sempre que me deparava com uma de suas tirinhas (principalmente nos livros didáticos), logo tratava de ler e me divertir com o seu humor mais que especial e agradável.
No entanto, nos últimos anos, as histórias em quadrinhos de Mafalda vêm me atraindo cada vez mais e estou até planejando adquirir alguns de seus livros e talvez até montar uma coleção, abarrotada de suas visões inteligentes e situações oportunas.
Susanita: Uma garotinha fútil e fofoqueira que pretende unicamente casar-se com um homem rico e de boa aparência quando crescer e ter vários filhos. Destesta o senso crítico de Mafalda.
No entanto, nos últimos anos, as histórias em quadrinhos de Mafalda vêm me atraindo cada vez mais e estou até planejando adquirir alguns de seus livros e talvez até montar uma coleção, abarrotada de suas visões inteligentes e situações oportunas.
Mafalda foi criada em 1962 para um cartum de propaganda comercial que seria publicado no jornal argentino Clarín. "Seria", pois o Clarín rompeu o contrato e a campanha foi cancelada. A partir dali, muitos infortúnios e obstáculos relacionados a publicação de suas histórias seriam enfrentadas pelo desenhista Quino.
A garotinha de 6 anos somente se tornou um cartum de verdade através de uma proposta do amigo de Quino, Julián Delgado, que na épóca era o editor-chefe do semanário Primera Plana. Assim, Mafalda foi publicada pela 1ª vez no jornal em 29 de setembro de 1964, sendo que apenas a personagem central, seus pais e posteriormente Felipe (em janeiro de 1965) foram inicialmente apresentados. Porém, em virtude de uma disputa legal em março de 1965, a publicação acabou no dia 9 daquele mês e ano.
Mas Mafalda continuava firme e forte, com o traço marcante de seu criador e, uma semana mais tarde, no dia 15 de março, passou a aparecer diariamente no jornal Mundo, de Buenos Aires, o que permitia ao autor participar de eventos correntes de forma mais intensa. Nesse período, os personagens Manolito e Susanita foram incorporados às histórias e a mamãe de Mafalda estava grávida quando o periódico faliu em 22 de dezembro de 1967.
Somente seis meses mais tarde, em 2 de junho de 1968, a publicação recomeçou, agora no semanário Siete Días Illustrados. O fato dos quadrinhos terem que ser entregues duas semanas antes da publicação, impedia Quino de abordar os assuntos então em voga.
A publicação das histórias de Mafalda teve fim em 23 de junho de 1973, por meio de uma decisão do próprio Quino, que a exemplo de outros grandes mestres do desenho, como Hergé (criador de "As aventuras de Tintim") preferiu encerrar as publicações a submeter sua criação a outros desenhistas.
Após aquela data, o autor ainda desenhou Mafalda algumas poucas vezes, principalmente para promover campanhas sobre os Direitos Humanos. Por exemplo, em 1976 ele fez um pôster para a UNICEF ilustrando a Declaração Universal dos Direitos da Criança.
Os personagens:
Mafalda: É a personagem central. Trata-se de uma menina de 6 anos de idade, que odeia sopa e adora os Beatles. Preocupada com a humanidade e a paz mundial, vive questionando o mundo à sua volta através de uma visão aguda e perspicaz da vida. Raquel: Mãe de Mafalda. É uma dona de casa comum, que não terminou os estudos e que por isso é sempre criticada por sua filha. Entra em conflito com Mafalda quando prepara sopas e macarrão para as refeições.
Pai de Mafalda: Trabalha em uma companhia de seguros. Seu hobby é cultivar plantas em seu apartamento e entra em crise quando se dá conta de sua idade.
Pai de Mafalda: Trabalha em uma companhia de seguros. Seu hobby é cultivar plantas em seu apartamento e entra em crise quando se dá conta de sua idade.
Felipe: É um sonhador que detesta a escola, Várias vezes trava verdadeiras batalhas com siua consciência e seu senso nato de responsabilidade. Quino inspirou-se no seu amigo jornalista Jorge Timossi para criá-lo.
Manolito: É o filho de um comerciante do bairro. Preocupa-se mais com dinheiro e negócios do que com qualquer outra coisa. Não gosta dos Beatles e tira notas baixas na escola (exceto em Matemática, pois aprendeu a resolver contas trabalhando no comércio do pai).
Susanita: Uma garotinha fútil e fofoqueira que pretende unicamente casar-se com um homem rico e de boa aparência quando crescer e ter vários filhos. Destesta o senso crítico de Mafalda.
Guille: É o irmão caçula da Mafalda. Bastante astuto para sua iade, é retratado como uma criança que começa a perceber o mundo à sua volta. As sua paixões são os rabiscos nas paredes, a chupeta on the rocks e a Brigitte Bardot.
Miguelito: Amigo de Mafalda, mais novo que os demais. Filho único, é bastante egoísta, timído e convencido, mas possui um enorme coração.
Libertad: Uma pequena garotinha que sempre ouve comentários acerca de seu nome. É bem simples e seus pais são jovens cheios de ideais, sendo que a mãe trabalha como tradutora e o pai em "um empreguinho", o que os leva a morar em um minúsculo apartamento.
Burocracia: É a tartaruga dada de presente pelo pai a Mafalda e seu irmão Guille. Recebeu este nome de Mafalda (obviamente) por ser bastante vagarosa. Aparece pela 1ª vez no livro "As férias da Mafalda".
Curiosidades:
Libertad: Uma pequena garotinha que sempre ouve comentários acerca de seu nome. É bem simples e seus pais são jovens cheios de ideais, sendo que a mãe trabalha como tradutora e o pai em "um empreguinho", o que os leva a morar em um minúsculo apartamento.
Burocracia: É a tartaruga dada de presente pelo pai a Mafalda e seu irmão Guille. Recebeu este nome de Mafalda (obviamente) por ser bastante vagarosa. Aparece pela 1ª vez no livro "As férias da Mafalda".
Curiosidades:
- Publicadas de 1964 a 1973, as histórias de Mafalda usufruiram e ainda usufruem de uma altíssima popularidade na Amética Latina e Europa
- Mafalda foi muitas vezes comparada à personagem Charlie Brown, de Charles Schulz, principalmente por Umberto Eco em 1968;
- O nome da personagem principal, Mafalda, foi inspirado pela novela Dar la cara, de David Viñas;
- Na cidade de Buenos Aires existe uma praça chamada Mafalda;
- Apesar de a maioria das histórias terem sido traduzidas em diferente línguas européias, bem como em chinês tradicional e simplificado, elas foram raramente publicadas em inglês; na verdade, jamais nos Estados Unidos;
- Apesar de Quino ser contrário à idéia de uma adaptação ao cinema ou teatro, um desenho animado foi realizado por Carlos Márquez em 1982. Ele continua pouco divulgado e conhecido.
4 comentários:
Gosto de Mafalda. Faz a gente se divertir e até refletir...
Mafalda é show de bola!
Até já fiz um especial sobre ela. Mas o seu está mais completo!
Abraço
Nossa, adoro a Mafalda! Eu também a conheci através dos livros didáticos de português e achei genial. Tirinhas divertidas e muito inteligentes. Abraço!
André San, www.tele-visao.zip.net
Eu super amava (e amo) ler as tirinhas de Mafalda nos livros de Português. O senso crítico dela é absurdamente invejável! rs.
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