Conhecido mundialmente como o diário da menina judia de temperamento forte e cheia de sonhos e objetivos, "O Diário de Anne Frank" foi escrito entre 12 de junho de 1942 e 1º de agosto de 1944, no decurso da sangrenta Segunda Guerra Mundial, marcada principalmente pelos horrores e tenebrosidades do nazismo hittleriano.
Anne Frank, que até o mês de junho de 1942 levava uma vida normal e tranquila, juntamente com sua família composta por seus pais,Otto e Edith, e sua irmã mas velha Margot, teria sua vida completamente modificada a partir do crítico momento em que os nazistas ocupassem a Holanda.
Judeus, a única solução cabível que encontaram para escapar das garras ferozes e impiedosas do exército do ditador alemão, foi refugiarem-se com a ajuda de fiéis amigos, no sotão de uma casa onde se situava o escritório em que Otto Frank, o pai de Anne, trabalhava.
Foram dois longos e aflitivos anos enclausurados num local recôndito ao qual os seus moradores nomearam "Anexo Secreto".
Problemas de convivência, horrores do confinamento, fome, tédio, medo e apreensão pela possibilidade de serem descobertos e conduzidos aos terríveis campos de concentração nazista permeiam o diário da menina de apenas 13 anos. Em seus registros, Anne Frank retrata suas impressões sobre aquela situação, que seria inconcebível a algum tempo atrás e expõe suas visões a respeito dos demais moradores do Anexo Secreto, os seus sonhos de jovem determinada e inteligente, seus sentimentos, o cotidiano marcado pelo isolamento constante e os numerosos momentos de preocupação e poucos momentos de alegria e felicidade.
Anne Frank morreu de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen, em 1945.
"O Diário de Anne Frank" trata-se de definitivamente de um relato excelente e comovente que infelizmente possui o seu desfecho marcado pela interrupção trágica da vida de sua autora.
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